CÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA DO HEROISMO
ASSOCIAÇÃO CULTURAL ANGRAJAZZ
Em Novembro de 2011 a UNESCO designou oficialmente o dia 30 de Abril como o Dia Internacional do Jazz, de forma a chamar a atenção para o papel do Jazz como Embaixador da tolerância, compreensão e partilha entre as pessoas de todos os cantos do globo. Em Dezembro do ano seguinte a Assembleia Geral das Nações Unidas acolheu a decisão da Unesco. A partir de então as Nações Unidas e a UNESCO reconhecem ambas o Dia Internacional do Jazz nos seus calendários oficiais.
A Associação Cultural Angrajazz entendeu em 2017 que, tendo em atenção a extraordinária importância que o Festival Angrajazz tem no nosso país, era chegada a altura de, também ela, comemorar em Angra do Heroísmo o Dia Internacional do Jazz. Assim sendo, resolveu organizar nesse ano um evento de dois dias, intitulado “A ARTE DO DUO”, constituído por um momento de análise e divulgação sobre o papel e evolução deste tipo de pequena formação musical na história do jazz, e por três concertos por duos de piano mais um instrumento. Este evento foi um sucesso musical, tendo os três concertos sido memoráveis. Assim sendo, considerou obrigatório para a Associação manter anualmente a celebração do Dia Internacional do Jazz.
Como acontece relativamente ao Festival Angrajazz, que se realiza desde 1999, pretende-se organizar um evento de Jazz de grande qualidade, que venha também ele a ser um marco no panorama musical anual dos Açores, e, pela sua forte componente didática, a contribuir para o desenvolvimento do gosto pelo Jazz na Região.
Programação / Program
A celebração ocorrerá no próprio dia 30 de Abril com dois concertos a realizar no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo. O primeiro com um grande grupo açoriano e o segundo com um quinteto vindo do continente.
– Foto de Hugo Bernardo; Styling de Jorge Medeiros
“A VOICE FOR FREEDOM” Sara Miguel canta Nina Simone – Açores
Sara Miguel – voz
Gonçalo Moreira – piano
Michael Ross – contrabaixo
Edmundo Diaz – audiovisual
convidados:
Roberto Rosa – trompete
Rui Melo – saxofone
Sara Miguel canta Nina Simone
Sara Miguel reúne alguns dos músicos com quem mais gosta de tocar para um tributo ao jazz como música de intervenção e à cantora Nina Simone, uma das artistas simultaneamente mais geniais e mais incompreendidas da história do estilo. Focando-se no legado de Nina como compositora, cantora, pianista e intérprete, mas também como activista e figura artística de proa no movimento americano dos direitos civis, este projecto relembrará alguns dos temas mais relevantes da carreira da artista e que marcaram ou foram marcados por décadas de luta pela liberdade e igualdade de direitos da comunidade negra. O concerto conta com Gonçalo Moreira no piano e Michael Ross no contrabaixo, e com os convidados Roberto Rosa no trompete, Rui Melo no saxofone tenor e Edmundo Díaz Sotelo nas luzes e projecções.
Sara Miguel é uma cantora portuense que cursou Canto Jazz na ESMAE. Durante a sua formação teve a oportunidade de trabalhar em aulas e workshops com docentes como Sofia Ribeiro, Fátima Serro, Sara Serpa, Carlos Azevedo, Pedro Guedes, Nuno Ferreira, Paulo Perfeito, David Linx, Harjo Pasveer, Grzegorz Karnas e Bobby McFerrin, e em concertos com músicos como Filipe Monteiro, Sérgio Tavares, Ricardo Pinto, Gonçalo Moreira, Bruno Macedo, Richard Okkerse, Hugo Carvalhais, Gabriel Pinto, João Martins e Andreia Santos, entre outros. Participou na VII edição do Curso de Animadores Musicais da Casa da Música e em 2012 lançou o seu disco de estreia “Monção” pela editora Numérica gravado em quarteto e com marcadas influências jazzísticas. Como docente e desde 2009, passou por várias escolas, ensinando técnica e interpretação em estilos como o jazz, o pop e o rock. Entre 2013 e 2014 foi responsável pela criação e direcção do ensemble vocal “Nós & Vozes” na Cooperativa de Acção Cultural Nascente. Está desde Julho de 2014 a residir nos Açores onde já teve oportunidade de participar em vários desafios: gravar com António Bulcão e Mário Laginha, trabalhar com a Orquestra Angrajazz, a Orquestra de Sopros da Ilha Terceira e a Orquestra de Música Ligeira da CMHorta, trabalhar técnica vocal e interpretação com grupos vocais e grupos de teatro, dirigir o Orfeão da Praia da Vitória, entre outros. Canta frequentemente em vários palcos das ilhas com os seus projectos Sara Miguel 4teto, Sara Miguel Duo e Peanut Butter Jelly e tem organizado workshops de técnica vocal, circle singing e improvisação na Terceira, São Miguel, Faial e Pico. É mentora e vocalista do BRUMA Project que lançou o seu disco de estreia em 2018 numa tour açoriana que passou pelos maiores palcos em 5 ilhas do arquipélago.
Gonçalo Moreira é um pianista natural de Coimbra. Iniciou os seus estudos em Jazz na Escola de Música RIFF em Aveiro e estudou com pianistas como Pedro Moreira, Óscar Graça e Paulo Gomes. Cursou Piano Jazz na ESMAE, onde teve a oportunidade de trabalhar com Pedro Guedes e Abe Rabade. Frequentou também workshops com Jacob Sacks, Orrin Evans, John Escreet, Leo Genovese, Mário Laginha e Perico Sambeat, entre outros. Participou nas 2ª, 3ª, 6ª e 7ª edições da Festa do Jazz do Teatro São Luiz. Ganhou o 1º prémio integrado na categoria de Combo na 6ª Edição da Festa do Jazz do Teatro São Luiz em representação da ESMAE. Fez parte do grupo de Jazz Michael Lauren & The Groove Merchants e compôs a banda sonora para a peça de teatro “A Lenda da Princesa Peralta”. Ganhou em 2011 o segundo prémio da categoria Combo Jazz no Concurso Prémio Jovens Músicos. Em 2012 tocou em três concertos de homenagem ao pianista Bernardo Sassetti. Em 2013 apresentou uma peça original a solo no Orpheus Institute, na Bélgica. Tem desenvolvido actividade como docente em várias escolas, nomeadamente no Conservatório de Música da Obra. Participa também em vários projectos como pianista, destacando-se o BRUMA Project de Sara Miguel. Está neste momento a preparar o primeiro registo discográfico em nome próprio com composições originais.
Michael Ross é um contrabaixista natural do Texas (EUA) e diplomado em Teoria de Música pela North Texas State University. Durante 1974 e 75 trabalhou com o famoso Stan Kenton actuando por todo os EUA, Canadá e o Reino Unido e gravando dois álbuns. Em 1976 mudou-se para Portugal e foi convidado por Luís Vilas Boas para ser docente na primeira escola do Hot Clube de Portugal. Foi tubista da Orquestra Sinfónica da Radiodifusão Portuguesa em Lisboa de 1979-1985 e colaborou com as orquestras do Teatro Nacional de São Carlos e da Fundação Gulbenkian. Mais tarde, mudou-se para os Açores e trabalhou como docente do Conservatório Regional de Ponta Delgada de 1985 a 2012, onde foi o responsável por introduzir o jazz nas opções disciplinares. A sua actividade na cena musical micaelense abrange igualmente uma diversidade de géneros e estilos, desde formações orquestrais clássicas e sinfónicas a colaborações com músicos açorianos como Carlos Frazão, Helena Oliveira e os cantautores Zeca Medeiros, Aníbal Raposo e Luís Alberto Bettencourt. Em 1999 formou o ‘Only Jazz Quartet’ e mais recentemente no septeto ‘Seven on Jazz’. Em 2016 participou na gravação do álbum do BRUMA Project de Sara Miguel.
Edmundo Díaz Sotelo é um cinematógrafo, fotógrafo e realizador mexicano nascido em Acapulco e a residir actualmente na Ilha Terceira. Depois de algumas experiências na Fotografia, licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidad del Valle de Atemajac (UNIVA), enveredando pelas Artes Visuais, Fotografia e Cinema. Frequentou o curso de Guião Cinematográfico no Centro de Investigación y Estudios Cinematográficos (CIEC), onde posteriormente leccionou Narrativa e Linguagem Cinematográficos. Fez vários trabalhos como fotógrafo de curtas-metragens, formato em que também experimentou a realização adaptando trabalhos literários de autores mexicanos. Na cidade do México, desenvolveu diversos trabalhos como Director de Fotografia e Operador de Câmara em documentários, como Assistente de Realização em longas-metragens e como Assistente de Imagem e Operador de Câmara ao lado de Acácio de Almeida, Christophe Beaucarne, Bert Haitsma, Gleb Teleshov, Carlos Lopes e Edgar Moura. Mais recentemente, fixou-se em Lisboa e participou em vários projectos de cinema português, trabalhando como Operador de Câmara e Director de Fotografia. Nos últimos anos tem residido na Terceira e participado em projectos culturais dentro e fora da ilha. Em 2018 fez parte da equipa técnica da tour BRUMA Project como técnico de luz e projecções e realizou o videoclip para o tema ‘O Sol’ do disco homónimo do projecto.
Roberto Rosa é um trompetista nascido no Canadá mas que viveu toda a vida nos Açores. Começou a sua formação no meio filarmónico, passando depois pelos Conservatórios Regionais da Horta e de Angra do Heroísmo com os professores Yuri Pavtchinsky e Paulo Borges. Fez parte da Orquestra Regional Lira Açoriana entre 2001 e 2013 e participou em várias Masterclasses com trompetistas de renome, como são exemplos Per Ivarsson, António Quitalo, Jeroen Berwaerts, Jorge Almeida, Tristão Nogueira, Marco Pierobon, Gileno Santana, Kristian Steenstrup, David Burt e Gonçalo Marques. Em 2013 participou como formando no Curso Livre de Jazz (com a duração de 5 meses), que teve como directores Claus Nymark, Pedro Moreira e o trompetista Gonçalo Marques. Foi um dos fundadores da Orquestra de Sopros da Ilha Terceira na qual, além de integrar como músico, também exerce funções de Director Executivo. É ainda músico residente da Orquestra AngraJazz, do Quinteto de Metais, do Sara Miguel 4teto e participa regularmente como instrumentista em eventos culturais na região. É músico do BRUMA Project.
Rui Melo é um artista plástico, docente e músico terceirense natural dos Biscoitos. Licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura – pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2002 e exerce a docência da área das Artes Visuais desde 2003. Iniciou a sua formação musical em saxofone tenor no meio filarmónico em 1990, onde foi músico até 1997, e desde 1993 participa regularmente como músico em manifestações e projectos culturais diversos. Em 2003, integrou a Orquestra Angrajazz, dirigida por Claus Nymark e Pedro Moreira, onde permanece. Integra desde 2010 várias formações, nomeadamente o quinteto Wave Jazz Ensemble. Em 2014, concluiu o Curso Livre de Jazz promovido pela Associação Cultural Angrajazz em parceria com a Direção Regional da Educação, sob a direção de Claus Nymark. Participou como músico na gravação de três registos discográficos, a saber: Orquestra Angrajazz com Paula Oliveira, 2006; BWF – Bruno Walter & Friends ao Vivo no CCCAH, 2014; Angrajazz – Orquestra Angrajazz, 2018.
Fonte: Sara Miguel
TOMÁS MARQUES QUINTETO – Portugal
Tomás Marques – saxofone
João Barradas – acordeão
Augusto Baschera – guitarra
Rodrigo Correia – Contrabaixo
Diogo Alexandre – Bateria
Tomás Marques Quinteto
Tomás Marques tem 19 anos e é natural de Estarreja
Iniciou os seus estudos musicais aos 3 anos, na Banda de Loureiro, começando em iniciação musical com o piano e, mais tarde, requinta, até aos 5 anos. Aos 6, mudou-se para a Banda Visconde de Salreu, optando pelo saxofone soprano. Com 9 anos entrou para o Conservatório de Aveiro. Hoje em dia estuda jazz na Escola Superior de Música de Lisboa (2° ano).
Acerca da música erudita, ganhou o 3° prémio no concurso nacional “Terras de La-Salette”, em 2010, também participou num projeto de 100 saxofones, 100 flautas e percussão na Casa da Música; tocou nos “Músicos da Nossa Terra”, em 2012, 2013 e 2014, em Estarreja e foi aos workshops do “Saxfest”, organizado pelo Conservatório de Aveiro, desde 2011 até 2013.
Atualmente, como músico de jazz, pertence a três Big Bands: à Orquestra de Jazz de Águeda, à Big Band Estarrejazz, que se originou de um festival anual em Estarreja, onde já trabalhou com músicos como Marta Hugon, Maria João, Mário Laginha, Carlos Azevedo, Luísa Sobral, José Eduardo, Luís Represas, Paula Morelenbaum, Ralf Schmid, Salvador Sobral e à Orquestra Hot Clube Portugal, onde também já tocou com Joe Lovano, Miguel Zenón, Julian Argüelles, Perico Sambeat e John Hollenbeck.
Integra, ainda, o quinteto do Bernardo Moreira, no projeto “Ao Paredes Confesso”, o quinteto da Paula Oliveira, no projeto “Canções Possíveis”, o Pedro Moreira Sax Ensemble, no projeto “Two Maybe More”, a Fanfarra Kaustika e o seu próprio quinteto “Tomás Marques 5tet”.
Tomás Marques Quinteto é um projeto criado em 2018, composto por amigos com percursos diferentes, mas todos partilham o gosto pelo jazz e pela improvisação, e a vontade de tocarem juntos reuniu-os nesta banda. Após o primeiro concerto, Tomás decidiu afirmar a banda e compôs mais música.
A música é composta a pensar nos músicos que a tocam e tem muitas influências, principalmente fusão.
João Barradas é um dos mais conceituados e reconhecidos acordeonistas europeus, movendo-se, simultaneamente, entre a música Clássica, o Jazz e a música improvisada.
Venceu alguns dos mais prestigiados concursos internacionais, dos quais se destacam, entre outros, o Troféu Mundial de Acordeão, que vence por duas vezes, o Coupe Mondale de Acordeão, o Concurso Internacional de Castelfidardo e o Okud Istra International Competition.
João Barradas é uma das figuras de maior destaque no acordeão Jazz, tendo gravado para a editora nova-iorquina Inner Circle Music e colaborado com diversos músicos de renome, nomeadamente com Greg Osby, Gil Goldstein, Fabrizio Cassol, Mark Colenburg, Jacob Sacks, Sérgio Carolino, Pedro Carneiro, entre muitos outros. Em 2017 publica, com a Inner Circle Music, o seu primeiro álbum enquanto líder. “Directions” conta com a produção de Greg Osby e com as participações de Gil Goldstein e Sara Serpa. O grupo é formado por João Barradas (acordeão), André Fernandes (Guitarra), João Paulo Esteves da Silva (Piano), André Rosinha (Contrabaixo) e Bruno Pedroso (Bateria). No mesmo ano publica também o álbum “An End As A New Beginning” com o seu grupo HOME formado por João Barradas (midi acordeão), Mané Fernandes (guitarra), Eduardo Cardinho (vubrafone), Gonçalo Neto (guitarra), Ricardo Marques (contrabaixo) e Guilherme Melo (bateria). Nesse ano foi eleito o Músico do Ano pelo site Jazzlogical.
Augusto Baschera é um guitarrista virtuoso e representante de uma nova geração da música brasileira. Vencedor de vários concursos um pouco por todo o mundo, Augusto Baschera é uma das figuras de maior destaque no violão brasileiro. Colabora há vários anos em diversos projetos musicais de renome, nomeadamente com Gabriel Selvage, João Barradas, João Moreira, Luca Alemanno, Lúcio Yanel, Pierre Aderne, Simon Moullier, Susana Travassos, Tiago de Moura, Tito Paris, Vini Baschera.
Rodrigo Correia, nascido numa família de tradição e atividade musical, muito cedo surgiu a paixão pela música. Aos 10 anos iniciou formalmente o estudo do Contrabaixo na vertente clássica no Conservatório das Caldas da Rainha. Desde aí tem vindo a integrar os mais variados projetos, tendo já partilhado o palco com alguns dos mais conceituados artistas do panorama nacional.
Atualmente, e após concluir o 8.º grau do conservatório e o ensino secundário em ciências socioeconómicas, Rodrigo frequenta a licenciatura de Contrabaixo Jazz da ESML (Escola Superior de Música de Lisboa) e apresenta-se como músico freelancer, integrando como contrabaixista as seguintes formações: Tomás Marques Quintet, João Fragoso Sexteto, Vasco Pimentel Trio, Joana Rodrigues Quarteto e West Europe Orchestra. Para além destas formações atua como baixista dos artistas nacionais Francisco Murta e Valter Guia.
Diogo Filipe Quintino Alexandre nasceu em 1998 na cidade de Leiria e começou os seus estudos em percussão clássica aos 9 anos de idade. Iniciou-se na bateria-jazz com 14 anos no Curso Profissional do Conservatório de Música de Coimbra e foi destacado duas vezes como “Melhor instrumentista” na Festa do Jazz do S. Luiz, (2015 e 2017) e selecionado para integrar o grupo intercultural do Festival d’aix em Provence dirigido por Fabrizio Cassol em França.
A suas influências abrangem música desde o jazz ao world music , fazendo com que faça parte de projectos distintos e de géneros bastante diferentes. Atualmente toca no 5teto do guitarrista argentino Javier Subatin, no quarteto do guitarrista Zé Cruz, no grupo do cantautor Português Miguel Calhaz, no quinteto de Gonçalo Sousa entre outros.
Ao longo do seu percurso trabalhou com músicos de influência nacional e internacional como João Barradas, Carlos Barreto, João Paulo Esteves da Silva, Óscar Graça, João Mortágua, André Fernandes, Nelson Cascais, André Rosinha, Luís Figueiredo, Jeffery Davis, Eduardo Cardinho, Victor Zamora, Damien Cabaud, José Pedro Coelho, Pedro Moreira, André Fernandes, Fabrizio Cassol, entre outros.
Actualmente reside em Lisboa e frequenta a Escola Superior de Lisboa.
Fontes: Tomás Marques; joaombarradas.net; https://www.facebook.com/events/186108558635945/
Bilheteira / Tickets
Bilhetes à venda nos balões da Câmara Municipal – Atendimento ao Público
Horário: Dias úteis das 8h30 às 16h30
E no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo
Horário: 1h30 antes de cada sessão de cinema ou espetáculo.
30 Abril 2019 | ||
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PL | Plateia Ground Floor |
12.5 € |
BC | Bancada Central Central Balcony |
10 € |
BD | Bancada Diagonal Diagonal Balcony |
10 € |
BL | Abaixo dos 25 anos e acima dos 65 anos (bancada lateral) Under 25 and over 65 years old (Diagonal Balcony) |
5 € |