Bio.
ORQUESTRA ANGRAJAZZ com João Ribeiro
02 Outubro, 21h30
Pedro Moreira – saxofone – Direção
Claus Nymark – trombone – Direção
João Ribeiro – voz – bateria
Micaela Matos – saxofone alto
Rui Borba – saxofone alto
Rui Melo – saxofone tenor
Mauro Lourenço – saxofone tenor
José Pedro Pires – saxofone barítono
Paulo Borges – trompete
Márcio Cota – trompete
Guilherme Costa – trompete
Tomás Reis – trompete
Vitor Falcão – trompete
Manuel Almeida – trombone
Nelson Silveira – trombone
Francisco Peixoto – trombone
Miguel Moutinho – trombone
Antonella Barletta – piano
Casimiro Ribeiro – guitarra
Paulo Cunha – contrabaixo
Nuno Pinheiro – bateria

Constituída em 2002, a Orquestra é o projecto de formação da Associação Cultural Angrajazz. Tem direcção musical dos professores Pedro Moreira e Claus Nymark. Com sessões de trabalho e workshops regulares, assume-se como a principal “escola” de formação de músicos de jazz na Região, contribuindo em muito para que se possa considerar o Angrajazz como o mais importante meio de divulgação de jazz nos Açores.
Tocou com grandes músicos portugueses como Paula Oliveira, Mário Laginha, Zé Eduardo, Afonso Pais, Mário Barreiros, Hugo Alves, Luís Cunha, Paulo Gaspar, Ricardo Toscano, Gonçalo Marques, Carlos Azevedo, e Jeffery Davis, mas também com o extraordinário saxofonista espanhol Perico Sambeat. Para além de inúmeros concertos na ilha Terceira já tocou nas ilhas S. Jorge, Graciosa, Faial, S. Miguel e Pico. Fora da Região já tocou nas cidades do Funchal e de Lisboa.
Em 2015 participou no programa de animação cultural “Lisboa na Rua”, integrando o ciclo “A Arte da Big Band – Cinco Orquestras de Jazz”. Em 2016, no 18º Angrajazz, a Orquestra interpretou na íntegra, pela primeira vez em Portugal, The Far East Suite do grande Duke Ellington, tendo como convidados o clarinetista Paulo Gaspar e o saxofonista Ricardo Toscano.
A Orquestra Angrajazz editou dois Cds – “Orquestra Angrajazz com Paula Oliveira” (2006) e “Angrajazz” (2018).
Neste 26° Angrajazz apresentará ao seu público o resultado de mais um ano de formação, e tem a honra de ter como músico convidado João Ribeiro. Com este convidado especial, a Orquestra apresenta um repertório que, para além de outros temas, evoca a passagem pela Ilha Terceira, há exactamente 80 anos, de Frank Sinatra, também conhecido como “A Voz”.
João Ribeiro é um baterista e vocalista da nova geração do Jazz português. Concluiu os seus estudos em 2020 na ESMAE e desde então tem-se tornado um dos músicos mais regulares da cena jazzística lisboeta, tanto na bateria como na voz.
Nos últimos anos tem também somado presenças em vários festivais de jazz em solo nacional, como o Funchal Jazz, Guimarães Jazz e o Festival Porta Jazz, e também em espaços como a Casa da Música no Porto, Centro Cultural de Belém, Centro Cultural Vila Flor em Guimarães e o Convento de São Francisco em Coimbra.
Como vocalista, lidera o seu quinteto, com João Moreira, Bruno Santos, Bernardo Moreira, André Sousa Machado.

Bio.
ARTEMIS
04 Outubro, 23h30
Renee Rosnes – piano
Ingrid Jensen – trompete
Nicole Gloves – saxofone tenor
Noriko Ueda – contrabaixo
Allison Miller – bateria

ARTEMIS é um supergrupo com uma poderosa voz coletiva que foi inicialmente constituído por Rosnes para uma turné por festivais europeus em 2017. “Escolhi músicos que eu respeitava e com quem queria fazer música”, diz a pianista, “e depois de tocarmos juntas, percebi que tínhamos uma química brilhante. Todas decidimos explorar as possibilidades do que se poderia desenvolver ao longo do tempo, e foi assim que nasceu o ARTEMIS.”
A música é um testemunho da evolução do cenário musical do grupo e apresenta arranjos estelares e composições originais fascinantes, com contribuições de todos os membros. A NPR aclamou a banda como “uma formação ‘matadora’ de músicos vindos de todo o mundo que convergem para este som extremamente cosmopolita, elegante, rítmico e moderno”. Cada membro da banda é um músico, compositora e líder brilhante, e o repertório do grupo reflete o som e o conceito de cada uma. De músicas originais a arranjos alucinantes de material eclético, Artemis apresenta-se com potência, paixão e intensidade altíssima.
Não é à toa que a banda foi reconhecida na votação dos leitores da revista Downbeat em dois anos consecutivos (2023 e 2024) como “Grupo de Jazz do Ano”. A Associação de Jornalistas de Jazz dos Estados Unidos também a considerou o melhor grupo de 2024. Rosnes afirma: “O nosso objetivo é fazer música honesta que toque as pessoas. Inspiramo-nos mutuamente e somos apaixonadas por tocar juntas. Toda essa energia positiva transparece no som e acredito que o público consegue senti-la.”
O grupo destaca-se não apenas por reunir artistas singulares, cada uma famosa pelas suas notáveis carreiras a solo, mas também pela sua formação multigeracional e global. Apesar de sua existência relativamente breve, ARTEMIS foi destaque na Vanity Fair e no Jazz Night in America da NPR, e apresentou-se em alguns dos palcos mais icónicos do país, do Carnegie Hall, ao Kennedy Center for the Performing Arts, do Tisch Center for the Arts ao Newport Jazz Festival.
Batizada em homenagem à deusa grega da caça, a banda multinacional e multigeracional conta com a pianista Renée Rosnes, a trompetista Ingrid Jensen, a saxofonista tenor Nicole Glover, a baixista Noriko Ueda e a baterista Allison Miller. Após assistir a um espectáculo ao vivo do ARTEMIS, o presidente da Blue Note, Don Was, assinou com a banda. O terceiro disco do grupo, “ARBORESQUE”, foi lançado em fevereiro de 2025.
Fontes: Texto enviado pelos músicos

Bio.
DAVID MURRAY QUARTET
04 Outubro, 21h30
David Murray – saxofone tenor, clarinete baixo
Marta Sanchez – piano
Luke Stewart – contrabaixo
Russell Carter – bateria

O saxofonista tenor David Murray nasceu em 1955 em Oakland, Califórnia. O gigante do jazz moderno funde todos os grandes sons da música negra: sons gospel, free jazz, afro-caribenhos, blues, soul, além dos belos standards do jazz clássico. O timbre vibrante de Murray, a entoação inigualável, o sentido de swing, os tons melancólicos, o poder de improvisação e o engenho fazem dele uma das vozes mais importantes da música atual.
Desde que chegou a New York em 1975, David Murray consolidou-se como um dos mais proeminentes saxofonistas e líderes do jazz. Lançou mais de 200 álbuns sob seu próprio nome, trabalhando com Max Roach, Randy Weston, Pharoah Sanders, McCoy Tyner, Taj Mahal, Mal Waldron, Jerry Garcia, Cassandra Wilson, Jason Moran, Omara Portuando, Saul Williams, Vijay Iyer e Gregory Porter, para citar apenas alguns. Foi também membro fundador do inovador World Saxophone Quartet.
Murray é um notável compositor e arranjador, responsável por melodias e harmonias memoráveis. A sua abordagem à improvisação é imediatamente reconhecível. Mesmo nos seus voos mais livres, ele reconhece a importância de uma tradição que honra, combinando todas as suas influências: gospel, jazz, free jazz, rhythm’n’blues, R&B. O grande Cecil Taylor comparou-o aos seus maiores antecessores, que possuíam sons característicos: “Você encosta o ouvido à porta e sabe que é o David!”
O novo quarteto de David Murray começou em janeiro de 2023. Tocando principalmente composições próprias de Murray, a música dá aos três jovens músicos bastante espaço. A combinação da maestria de David Murray – os críticos concordam unanimemente que ele está no auge da carreira – com a infusão dessa poderosa elite da cena jazzística de Nova York é uma força a ser reconhecida. A ferocidade de Marta Sanchez ao piano, a poesia e a destreza de Luke Stewart no baixo e a pulsação imponente de Russel Carter na bateria combinam perfeitamente com o saxofonista líder.
“A lenda do jazz David Murray está de volta com a próxima geração de génios”, escreve o Washington Post sobre o novo quarteto. O primeiro álbum do grupo, “Francesca”, de maio de 2024, foi considerado um dos melhores álbuns de jazz do ano: Downbeat, Jazzwise etc., e alcançou o segundo lugar no New York Times. O segundo álbum “Birdly Serenade” foi lançado em abril de 2025 e tem a participação da cantora Ekep Nkelle.
Fontes: https://davidmurray.xyz/bio; https://en.wikipedia.org/wiki/David_Murray_(saxophonist)

Bio.
EKEP NKWELLE QUARTET
03 Outubro, 23h30
Ekep Nkwelle – voz
Sequoia Snyder – piano
Liany Mateo – contrabaixo
Anwar Marshall – bateria

A cantora americana de origem camaronesa de 26 anos Ekep Nkwelle, nascida e criada em Washington, D.C. é uma estrela em ascensão, uma força na cena jazzística atual, fazendo um caminho notável desde a vibrante cultura de Washington, D.C., até aos palcos icónicos de Nova York e muitos outros. Ekep aprimorou os seus dons musicais através duma rigorosa formação académica, obtendo um diploma pela Duke Ellington School of the Arts, um bacharelado pela Howard University e um mestrado pela Juilliard School.
A sua voz cativou figuras lendárias do jazz como Wynton Marsalis, Dianne Reeves, o falecido Russell Malone, Dee Dee Bridgewater, Catherine Russell, Cyrus Chestnut e Jeff “Tain” Watts, garantindo-lhe inúmeras oportunidades de colaborar com esses músicos brilhantes. Participa no novo álbum de David Murray “Birdly Serenade”, lançado em abril de 2025.
Artista dinâmica, Ekep deixou a sua marca em palcos mundialmente famosos, incluindo o Umbria Jazz Festival, na Itália, o Marians Jazzroom, na Suíça, o San Javier Jazz Festival, em Espanha, o Carnegie Hall e o Radio City Music Hall, em Nova York, o Tiny Desk Concert da National Public Radio, em Washington, D.C., e o SFJAZZ, em São Francisco.
Em 2023 ganhou o segundo lugar no prestigioso The Sarah Vaughan International Jazz Voice Competition e foi homenageada com a prestigiosa Bolsa de Avanço de Carreira Juilliard, indicada por Marsalis, como reconhecimento da sua excepcional capacidade artística e potencial. Além dos palcos, contribui com o seu talento para organizações artísticas influentes, como o Museu Nacional do Jazz no Harlem, o Jazz Houston e a Woodshed Network. Como uma das mais recentes estrelas em ascensão do Jazz at Lincoln Center, Ekep está pronta para moldar o futuro do jazz.
Fontes: Texto enviado pelos músicos; https://www.ekepnkwelle.com/; https://afropop.org/articles/k

Bio.
SAMUEL LERCHER TRIO
03 Outubro, 21h30
Samuel Lercher – piano
André Rosinha – contrabaixo
Bruno Pedroso – bateria

Nascido em Paris, em 1980, Samuel Lercher começou a tocar piano aos oito anos. Desde cedo, interessou-se tanto pelo repertório clássico, como pelo jazz, a improvisação e a composição.
Em 2014, fundou o Samuel Lercher Trio, com os músicos André Rosinha e Marcelo Araújo, e gravou o disco de originais Épilogue (Sintoma, 2015) que foi muito bem recebido pela crítica. As composições do pianista luso-francês revelam a sua paixão pela música clássica, transparecendo a influência dos compositores Claude Debussy e Maurice Ravel, no que diz respeito às cores harmónicas, e de Frédéric Chopin na construção melódica. A linguagem do jazz está igualmente presente na música do trio, tanto a nível da escrita como da interpretação, particularmente nos momentos de improviso onde a cumplicidade entre os três músicos é notória. Nesse campo, a influência dos pianistas Brad Mehldau, Shai Maestro e Tigran Hamasyan é também visível.
O trio apresentou-se em inúmeros clubes e festivais de Jazz em Portugal, França e Espanha: Guarda in Jazz, Ciclo de Jazz do Fundão, Círculo de Jazz de Setúbal, Palmela Wine Jazz, Hot Clube de Portugal, Mazagón Jazz, Estarrejazz, Espacio Turina, Clarence Jazz Club, OutJazz, Sunside Jazz Club (Paris), Jazz ao Centro Clube, Concerto Antena 2 e Dias da Música no Centro Cultural de Belém.
O segundo disco “Ballade”, foi lançado em abril de 2022 e em maio de 2024, chega o terceiro disco de Samuel Lercher Trio, “Fractal”, pela Sintoma Records, que mantém o perfil de excelência na secção rítmica com André Rosinha no contrabaixo e Bruno Pedroso na bateria. Este é um álbum autobiográfico, no qual Samuel Lercher retrata musicalmente elementos marcantes da sua vida, transmitindo, ao longo de oito temas, a sua essência como homem e músico.
Com ele, o trio propõe continuar com uma agenda regular de concertos que enaltecem o intercâmbio cultural, mostrando que a cultura não tem fronteiras. “Ao terceiro disco, o pianista luso francês volta a evidenciar o seu virtuosismo consequente e essa particular queda para estabelecer elos criativos entre a clássica e o jazz. (…) O pianismo de Samuel Lercher mantém-se irrepreensível, porventura mais depurado e subtil; porém, é enquanto compositor que dá aqui um vigoroso salto em frente.” – sobre Fractal por António Branco, em Jazz.pt (2024).
Fonte: Texto enviado pelo músico

Bio.
STEFANO DI BATTISTA QUINTET . La Dolce Vita
02 Outubro, 23h30
Stefano di Battista (saxofone)
Matteo Cutello (trompete)
Andrea Rea (piano)
Daniele Sorrentino (contrabaixo)
Luigi Del Prete (bateria)

Nascido em Roma, em 1969, Stefano Di Battista iniciou-se na música ainda criança, numa orquestra de bairro composta principalmente por metais. Tendo começado a tocar saxofone aos treze anos, chegou ao jazz através dos discos de Art Pepper e Cannonball Adderley, dois músicos que permanecerão como influências duradouras. Em seguida, seguiu uma formação académica antes de começar a “trabalhar” na música pop. O seu primeiro encontro com Massimo Urbani, um saxofonista alto italiano admirador de Charlie Parker, também desempenhou um papel decisivo na sua ambição de se tornar um músico de jazz. Incentivado a ir a Paris pelo pianista Jean-Pierre Como, Stefano Di Battista rapidamente aí se junta a vários músicos que o ajudam, principalmente o baterista Aldo Romano e o maestro Laurent Cugny, que convida Stefano para se juntar à Orquestra Nacional de Jazz. Mesmo atuando principalmente em França, mantém laços estreitos com a comunidade do jazz italiano, gravando com os seus compatriotas Enrico Rava (1996), Rita Marcotulli (1998), Daniele Scannapieco (2003) e Dario Rosciglione (2004). Entretanto estreou-se como líder e em 1997 gravou “Volare” (1997) e depois uma série de álbuns para a Blue Note, prosseguindo uma carreira brilhante com 17 álbuns como líder.
Em 2024 publicou o seu novo álbum “La Dolce Vita”. La Dolce Vita é mais do que um simples título de um filme; é uma porta de entrada para um mundo totalmente diferente. Um mundo de fantasias cinematográficas, mas também de vida, paixão, estilo, desejo, beleza e sonhos, que emergiram durante um período único na história italiana e que continuaram a ressoar ao longo das décadas, até os dias atuais.
Stefano Di Battista decidiu que tinha chegado o momento para se deleitar com essa ressonância e criar um álbum que combinasse o brilho da grande música italiana de outrora com a necessidade de mantê-la viva, brilhante e eterna. O álbum visa “explorar parte do extenso e maravilhoso repertório italiano dos anos da ‘Dolce Vita’ e seguintes, e levá-lo à atenção do público global de hoje”, explica Stefano Di Battista. “Essas composições personificam a cultura italiana e a habilidade de nossos grandes compositores, inspirando-se no que foi, sem dúvida, a era de ouro da Itália e no legado daqueles anos que vive dentro de nós até hoje”.
Stefano Di Battista é um mestre do som e da melodia, virtuoso nas suas improvisações e autêntico na sua abordagem da canção.
Fonte: www.stefanodibattista.eu/en/
