Bio.
SAMUEL LERCHER TRIO 
03 Outubro, 21h30
Samuel Lercher – piano
André Rosinha – contrabaixo
Bruno Pedroso – bateria

Nascido em Paris, em 1980, Samuel Lercher começou a tocar piano aos oito anos. Desde cedo, interessou-se tanto pelo repertório clássico, como pelo jazz, a improvisação e a composição.
Em 2014, fundou o Samuel Lercher Trio, com os músicos André Rosinha e Marcelo Araújo, e gravou o disco de originais Épilogue (Sintoma, 2015) que foi muito bem recebido pela crítica. As composições do pianista luso-francês revelam a sua paixão pela música clássica, transparecendo a influência dos compositores Claude Debussy e Maurice Ravel, no que diz respeito às cores harmónicas, e de Frédéric Chopin na construção melódica. A linguagem do jazz está igualmente presente na música do trio, tanto a nível da escrita como da interpretação, particularmente nos momentos de improviso onde a cumplicidade entre os três músicos é notória. Nesse campo, a influência dos pianistas Brad Mehldau, Shai Maestro e Tigran Hamasyan é também visível.
O trio apresentou-se em inúmeros clubes e festivais de Jazz em Portugal, França e Espanha: Guarda in Jazz, Ciclo de Jazz do Fundão, Círculo de Jazz de Setúbal, Palmela Wine Jazz, Hot Clube de Portugal, Mazagón Jazz, Estarrejazz, Espacio Turina, Clarence Jazz Club, OutJazz, Sunside Jazz Club (Paris), Jazz ao Centro Clube, Concerto Antena 2 e Dias da Música no Centro Cultural de Belém.
O segundo disco “Ballade”, foi lançado em abril de 2022 e em maio de 2024, chega o terceiro disco de Samuel Lercher Trio, “Fractal”, pela Sintoma Records, que mantém o perfil de excelência na secção rítmica com André Rosinha no contrabaixo e Bruno Pedroso na bateria. Este é um álbum autobiográfico, no qual Samuel Lercher retrata musicalmente elementos marcantes da sua vida, transmitindo, ao longo de oito temas, a sua essência como homem e músico.
Com ele, o trio propõe continuar com uma agenda regular de concertos que enaltecem o intercâmbio cultural, mostrando que a cultura não tem fronteiras. “Ao terceiro disco, o pianista luso francês volta a evidenciar o seu virtuosismo consequente e essa particular queda para estabelecer elos criativos entre a clássica e o jazz. (…) O pianismo de Samuel Lercher mantém-se irrepreensível, porventura mais depurado e subtil; porém, é enquanto compositor que dá aqui um vigoroso salto em frente.” – sobre Fractal por António Branco, em Jazz.pt (2024).
Fonte: Texto enviado pelo músico

